A comentarista de política Natuza Nery, da "GloboNews", classificou o esquema do tenente-coronel Mauro Cid e de Jair Bolsonaro (PL) para vender um conjunto de joias como “delinquência”. Nesta sexta-feira (11/8), investigações da Polícia Federal (PF) revelaram que o ex-presidente e seus auxiliares usaram o avião presidencial para retirar do Brasil pelo menos quatro conjuntos de bens recebidos em viagens internacionais.
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'Quantos filhos ele tem?': Michelle sugere novo governo BolsonaroLula: 'Lira é nosso adversário político desde que o PT foi fundado'Rui Costa: Obras do PAC serão tocadas com responsabilidadeEx-ministro da Justiça diz que há elementos para prisão de BolsonaroPai de Cid, alvo da PF por vender joias, recebe salário de R$ 36,6 mil“Toda história é chocante. Vi em um determinado momento alguém comprar com as organizações tabajara, mas eu acho um desrespeito. Era delinquência mesmo, da pior forma. Tem uma hora que quando começa a dar ‘B.O’, o Cid fala que precisa devolver, trazer de volta”, disse Natuza.
As mensagens reveladas entre Cid e outros auxiliares ainda dão conta de que o militar ironizou a situação dizendo que “dá pena devolver 120 mil doláres”, dando risada. Segundo a PF, a operação tem "objetivo de esclarecer a atuação de associação criminosa constituída para a prática dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro".
Ainda segundo Natuza, o pai de Mauro Cid, o General Mauro Lourena Cid, alvo de operação da PF, é alvo das autoridades desde o início do ano e pressionava a cúpula das Forças Armadas para libertar o filho, preso ainda em maio.
A operação ainda mirou o advogado de Bolsonaro, Frederick Wassef, e o tenente do Exército, Osmar Crivelatti. A ação desta sexta foi nomeada de “Lucas 12:2”, uma alusão ao versículo bíblico: "Não há nada escondido que não venha a ser descoberto, ou oculto que não venha a ser conhecido".