O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou hoje a expressão "austeridade fiscal quase obsessiva" para dizer que, desta vez, o governo não vai permitir que as obras do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) sejam interrompidas.
Leia Mais
Bolsonaro põe movimentação bancária à disposição e nega que desviou bensJornal Nacional: PF vê organização criminosa em torno de BolsonaroVídeo: Michelle e maquiador xingam e agridem mulher que perguntou das joiasQuais BRs de Minas devem receber os R$ 60 bi do PAC? Veja previsão oficialJoias de Bolsonaro: PF chama de 'operação resgate' ação do advogado WassefSenador bolsonarista critica eleição de Barroso a presidência do STFLula prega previsibilidade no governo: 'Não queremos surpresas como a PF'Desde o primeiro PAC, lançado em 2007, o governo petista tem sido criticado por afrouxar o regime fiscal, com programação de gastos excessivos, colocando em risco as contas públicas. Outra crítica diz respeito ao modelo adotado pelas edições anteriores do PAC, que terminaram com várias obras inconclusas e outras que não saíram do papel, por inconsistências detectadas pelo Tribunal de Contas da União.
Antes de Lula, os ministros da Fazenda, Fernando Haddad e da Casa Civil, Rui Costa, haviam enfatizado que os investimentos previstos serão feitos considerando a responsabilidade fiscal, a responsabilidade ambiental e também o compromisso com as questões sociais.
Do total de R$ 1,7 trilhão previsto para os próximos quatro anos, R$ 371 bilhões sairão do orçamento da União. As empresas estatais entrarão com R$ 343 bilhões. Outros R$ 362 bilhões virão de financiamentos e o governo conta com R$ 612 bilhões da iniciativa privada, por meio de concessões ou Parcerias Público-Privadas.