A fala de Bolsonaro ocorre no momento em que o Republicanos e o Partido Progressista (PP), as principais legendas do bloco chamado de “Centrão” - junto à União Brasil, negociam para fazer parte da base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O tema avança sob a ótica de uma reforma ministerial, que deve ocorrer nas próximas semanas e causar novas trocas no governo.
O Republicanos pleiteia o Ministério do Esporte, que hoje é chefiado pela ministra Ana Moser, que não é apadrinhada por nenhum partido. "Eu avalio hoje que o Republicanos é um partido de esquerda. [...] A conduta hoje, pelo menos das suas lideranças, é de um partido de esquerda", afirmou Eduardo.
O filho de Bolsonaro afirma que a entrada do partido no governo petista ocorre quando se coloca “todo tipo de pauta que é contrária aos ensinamentos bíblicos”. O movimento incomoda o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), que já disse não gostar de ver o partido fazendo parte da base de Lula.
As declarações de Eduardo colocam pressão sob Tarcísio, principal aliado de Bolsonaro fora do Partido Liberal (PL) e cotado para assumir o espólio político deixado pela inelegibilidade do ex-presidente nas eleições de 2026. O governador afirmou que vai avaliar se deixa o Republicanos.
O partido também é casa do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, irmão de Eduardo e filho 02 do ex-presidente. O parlamentar municipal é conhecido pelos constantes ataques ao presidente Lula em suas redes sociais.
O partido também é casa do vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro, irmão de Eduardo e filho 02 do ex-presidente. O parlamentar municipal é conhecido pelos constantes ataques ao presidente Lula em suas redes sociais.