Segundo o deputado, um pé de cabra foi utilizado para invadir a sede do partido e seu escritório em Uberlândia, onde iniciou sua carreira política. O parlamentar destacou que lhe chamou a atenção o fato de que nenhum item foi roubado do local, o que, segundo Caporezzo, pode indicar razões políticas para a invasão.
Militar reformado e um dos nomes da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) mais ligados ao bolsonarismo, Caporezzo afirma no vídeo que não acionou a polícia para averiguar o caso. Com um revólver em punho, ele fez ameaças aos suspeitos da invasão.
“Que pena que eu não encontrei o bandido lá dentro. Quando algo assim acontece, sou eu que entro, eu não chamo a polícia, eu sou policial. Por mais que esteja na reserva, trabalhei durante mais de dez anos na linha de frente do combate ao crime. Então eu peguei a minha arma e entrei para procurar o vagabundo. Para a sorte dele, não para a minha, ele não estava lá dentro. Quem quiser fazer graça comigo pode entrar em pé lá onde eu trabalho, mas, se eu estiver lá dentro, vai sair deitado”, disse Caporezzo no vídeo.
A reportagem entrou em contato com o deputado para questionar detalhes do ocorrido. Nesta quinta-feira (17/8), a assessoria do parlamentar informou que a polícia foi acionada e um boletim de ocorrência foi registrado.