O advogado Bernardo Fenelon deixou a defesa do ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, no início da última semana. Fenelon havia assumido o posto pouco depois que o militar foi preso, ainda em maio, em operação da Polícia Federal (PF) que investiga um esquema de adulteração no cartão de vacina do ex-presidente, sua filha, e familiares de Cid.
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Fenelon já não seria advogado de Cid desde antes da “Operação Lucas 12:2”, dessa sexta-feira (11/8), que mirou o militar, seu pai o general da reserva Mauro Lourena Cid, o tenente Osmar Crivelatti, e o advogado de Bolsonaro Frederick Wassef.
A PF apura se o grupo utilizou estrutura do governo para desviar jóias entregues por autoridades estrangeiras em missões oficiais do ex-presidente. As investigações apontaram que eles venderam os objetos luxuosos e o valor conseguido pelos suspeitos foi convertido em dinheiro vivo e ingressou em patrimônio pessoal.