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Estado de Minas DIPLOMACIA

Lula sobre Guerra: 'Rússia e Ucrânia querem continuar'

Presidente Lula disse que solução para o conflito só será encontrada quando Rússia e Ucrânia tiverem 'humildade'


14/08/2023 17:40 - atualizado 14/08/2023 17:57
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Lula com as mãos juntas
Lula voltou a fazer declarações sobre a Guerra e de continua sem tomar lados (foto: Ricardo Stuckert/PR)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou, nesta segunda-feira (14/8), que a guerra entre a Rússia e a Ucrânia será interrompida quando os dois países "tiverem a humildade" de "sentar para conversar e parar de se matar". O chefe do Executivo voltou a comentar o conflito durante a live semanal Conversa com o presidente e afirmou que as nações "querem continuar a guerra".

“Não é possível que não haja um momento que Rússia e Ucrânia sentem para conversar e parem de se matar. Ou seja, uma guerra que só destrói o que demorou anos para ser construído. Então, é preciso encontrar um caminho", disse Lula.

"Qual o denominador comum para acabar essa guerra? Possivelmente, só os dois tenham. E quando tiverem a humildade, vão encontrar a solução. Por enquanto, os dois querem continuar a guerra", criticou Lula.

Lula completou alegando que o Brasil “tem que manter sua posição de não ter contencioso com ninguém”, se esquivando mais uma vez de tomar lado no conflito.

Comentários de Lula têm sido repudiados por Zelensky 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, criticou Lula pelos comentários que o brasileiro vem tecendo sobre o conflito. Em entrevista à CNN , Zelensky afirmou que “as declarações de Lula não trazem paz alguma”. "Para ser sincero, se o presidente Lula quiser me dizer algo, que se sente [comigo] e me diga. E acho que vamos acabar com isso. Honestamente, achei que ele tinha uma compreensão mais ampla do mundo".

O comentário de Lula durante sua live semanal ocorreu horas após um forte ataque russo à região ucraniana de Odessa.


 Lula, por sua vez, vem sendo cobrado por não ter uma postura de maior firmeza em relação a Rússia e ele, inclusive, já igualou a responsabilidade pela guerra aos dois países e responsabilizou a Europa e Estados Unidos pelo prolongamento do conflito, ao enviar armamentos à Ucrânia.

 


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