O ministro da Justiça, Flávio Dino, anunciou nesta segunda-feira (14/8) que assinou a demissão de três policiais rodoviários federais que estiveram envolvidos na morte de Genivaldo de Jesus Santos durante uma abordagem da PRF em Umbaúba, no sul de Sergipe, em 2022.
Na época, policiais haviam prendido Genivaldo no porta-malas de uma viatura e colocaram spray de pimenta e gás lacrimogêneo. O Instituto Médico Legal (IML) apontou no laudo que o homem morreu por asfixia e insuficiência respiratória.
“Não queremos que policiais morram em confrontos ou ilegalmente matem pessoas. Estamos trabalhando com Estados, a sociedade civil e as corporações para apoiar os bons procedimentos e afastar aqueles que não cumprem a Lei, melhorando a Segurança de todos”, afirmou Flávio Dino.
Ainda em 2022 o então ministro da Justiça, Anderson Torres, havia aberto uma investigação pela Polícia Federal e pela PRF para esclarecer o episódio. Já o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) havia defendido a PRF, dizendo que queriam justiça ‘sem exageros’. “Sem exageros e sem pressão por parte da mídia, que sempre tem um lado: o lado da bandidagem”, dizia Bolsonaro.
Flávio Dino ainda afirmou que determinou a revisão da doutrina e dos manuais da PRF, “para aprimorar tais instrumentos, eliminando eventuais falhas e lacunas.”, completou. O anúncio foi celebrado por apoiadores do governo Lula (PT).