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Lula deve anunciar reforma ministerial nesta sexta (18/9); veja mudanças

Segundo o cenário desenhado até o momento, a presidência da Caixa Econômica Federal sai das mãos de Maria Rita Serrano e vai para a ex-deputada e advogada próxima a Arthur Lira (PP-AL), Margarete Coelho


17/08/2023 20:10 - atualizado 17/08/2023 20:12
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Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no programa Conversa com o Presidente, no Palácio da Alvorada
Presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, no programa Conversa com o Presidente, no Palácio da Alvorada (foto: (Ricardo Stuckert/PR))

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve anunciar a reforma ministerial nesta sexta-feira (18/8), segundo fontes do governo. No cenário desenhado até o momento, o PP será contemplado com o Ministério do Desenvolvimento Social, com o deputado federal André Fufuca à frente.

Já a Presidência da Caixa Econômica Federal sai das mãos de Maria Rita Serrano e vai para a ex-deputada e advogada próxima a Arthur Lira (PP-AL), Margarete Coelho.

Outra mudança é a do ministro Márcio França (PSB), que deve deixar Portos e Aeroportos, que ficará sob o guarda-chuva de Silvio Costa Filho (Republicanos-PE). França assumirá o Ministério de Ciência e Tecnologia e a titular, Luciana Santos, deve ser alocada na pasta das Mulheres, de Cida Gonçalves.

Ao Correio, o senador federal Randolfe Rodrigues (Sem Partido-AP) comentou sobre a troca ministerial.

"É óbvio que os partidos que quiserem ingressar no governo, é legítimo a eles dar aceno ao governo", disse sobre as negociações do Centrão com Lula.


De acordo com o senador, "agora é momento de reflexão, o presidente ainda não decidiu, só ouviu". Ainda segundo o senador, quem deve fazer o comunicado oficial é Alexandre Padilha, ministro de Relações Institucionais de Lula.


Também na noite de quarta-feira, Lula conversou fora da agenda oficial com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), para acertar os ponteiros em relação a troca de cadeiras e garantir maioria para votação de projetos do governo.

A votação do novo arcabouço fiscal, matéria considerada prioritária para o Executivo, foi novamente adiada nesta semana devido ao imbróglio. A ala política espera resolver o desenho da reforma até o fim desta semana, antes de o presidente embarcar para a Cúpula do Brics na África do Sul.


Porém, o martelo ainda não foi batido e há um impasse em relação ao Ministério do Desenvolvimento Social, dirigido pelo petista Wellington Dias. A decisão final sobre a pasta pode ser tomada horas antes do anúncio.

 


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