Mauro Cid, ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) deve confessar às autoridades que participou da transação das joias arábicas nos Estados Unidos e que realizou uma transferência em dinheiro para o ex-presidente.
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"A relação de subordinação na iniciativa privada é uma coisa. O funcionário pode cumprir ou não. No funcionalismo público, é diferente. Em se tratando de um militar, essa subordinação é muito maior”, explica o advogado à revista.
Segundo o portal, a ideia de transferir o dinheiro por meio de uma conta do pai de Cid, general Mauro Lourena, teria vindo do filho e o montante seria apossado por Bolsonaro. Bitencourt diz que a atualização pode contradizer versões já apresentadas por Jair no caso e que “a questão é que isso pode ser caracterizado também como contrabando. Tem a internalização do dinheiro e crime contra o sistema financeiro”. Em uma ressalva, o advogado completa:
“Mas o dinheiro era do Bolsonaro”.