A informação de que Cid confessará foram concedidas à Veja pelo advogado criminalista Cezar Bitencourt, que representa o militar. A estratégia de defesa será a de apresentar a subordinação militar presente nas ordens.
"A relação de subordinação na iniciativa privada é uma coisa. O funcionário pode cumprir ou não. No funcionalismo público, é diferente. Em se tratando de um militar, essa subordinação é muito maior”, explica o advogado à revista.
Segundo o portal, a ideia de transferir o dinheiro por meio de uma conta do pai de Cid, general Mauro Lourena, teria vindo do filho e o montante seria apossado por Bolsonaro. Bitencourt diz que a atualização pode contradizer versões já apresentadas por Jair no caso e que “a questão é que isso pode ser caracterizado também como contrabando. Tem a internalização do dinheiro e crime contra o sistema financeiro”. Em uma ressalva, o advogado completa:
“Mas o dinheiro era do Bolsonaro”.