Ao decidir confessar que seguiu ordens diretas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no caso das joias, Mauro Cid disse a interlocutores que é "agora, é a hora de proteger família". A informação é da jornalista Natuza Nery, da Globo News.
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro revelou à revista Veja que vai confirmar às autoridades que participou da venda de joias recebidas como presentes ao governo e assumir que entregou o dinheiro ao ex-presidente.
O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro revelou à revista Veja que vai confirmar às autoridades que participou da venda de joias recebidas como presentes ao governo e assumir que entregou o dinheiro ao ex-presidente.
A decisão de Mauro Cid em confessar ocorre após a família dele ser alvo de investigações na Polícia Federal (PF). Mauro Cid está preso desde o dia 3 de maio, em uma investigação, também da PF, que investiga a inserção dados falsos de vacinação contra a COVID-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
O pai de Mauro Cid, o general da reserva do Exército Mauro Cesar Lorena Cid, foi alvo de um mandado de busca e apreensão na última sexta-feira (11/8), suspeito de negociar as joias e outros bens nos Estados Unidos.
Segundo a revista Veja, partiu do próprio Cid a ideia de usar uma conta bancária nos Estados Unidos, em nome do pai dele, para receber os pagamentos pelas joias negociadas. Em um primeiro momento, o pai teria refutado a ideia, mas acabou cedendo.