O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) confessou a aliados ter mandado o ex-ajudante de ordens Mauro Cid vender as joias, que foram negociadas nos Estados Unidos. No entanto, Bolsonaro se justificou, alegando que "alguém" disse a ele que a venda dos presentes oficiais era permitida por lei. A informação foi revelada pela revista Veja.
"Alguém falou que poderia vender. Aí eu falei: faz aí, mas dentro das quatro linhas. Se pode vender, então vende", disse Bolsonaro, segundo relato de um dos aliados. Bolsonaro ainda teria sinalizado que esperava que Mauro Cid "assumisse" a responsabilidade no caso das joias.
Nessa quinta-feira (17/8), o advogado de Cid, Cezar Bitencourt, revelou que o ex-ajudante de ordens vai confessar que participou da venda ilegal de joias
e assumir que entregou o dinheiro ao ex-presidente
.À aliados, o ex-presidente também disse que não sabia do destino dinheiro dos presentes vendidos.