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“É uma legislação confusa, de 1991, se eu não me engano. Tem uma portaria de 2018, do governo Temer, que fala que joias são personalíssimas”, alegou Bolsonaro. No entanto, em seu próprio governo, em 2021, essa portaria foi revogada e joias recebidas voltaram a ser consideradas patrimônio da União.
Ainda de acordo com Bolsonaro, essa lei é um “problema” para todos os ex presidentes do Brasil, não só para ele. “Você recebe vários presentes de fora do Brasil, nenhum vai comigo, todos vão direto para cadastrar e classificar. Tenho 9 mil itens, metade são camisetas e bonés. Agora, o que fazer com isso? Só guardar num canto, mas é só dor de cabeça” afirmou.
Encontro com hacker
O ex-presidente também disse que se encontrou com Walter Delgatti, hacker que depôs na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de janeiro ontem, junto à deputada Carla Zambelli (PL). “O que se procurava naquela época era a certeza de que o sistema eleitoral é seguro”, disse. Perguntado se o processo de segurança das urnas eletrônicas, realizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), já não é suficiente, Bolsonaro alegou que “a dúvida é de muita gente, vários parlamentares”.
Por fim, sobre a quebra de sigilo bancário dele e de sua esposa, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, autorizada ontem pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, o ex-presidente foi breve: “Sem problema nenhum”.
Bolsonaro será homenageado na Assembleia Legislativa de Goiânia na noite desta sexta-feira. O idealizador da cerimônia foi o deputado estadual Fred Rodrigues (DC-GO). Na agenda da assembleia, a cerimônia está prevista para ocorrer as 19h30, no Plenário Iris Rezende.