O influenciador Felipe Neto criticou os políticos da extrema-direita, pois foram os principais parlamentares a pressionarem pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), que investiga os atos golpistas de 8 de janeiro, com o objetivo de culpar o governo Lula por uma suposta omissão. No entanto, para Felipe Neto, as investigações estão caminhando para um indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Desde os atos golpistas de 8 de janeiro, a oposição defende o argumento de que houve omissão e negligência do governo Lula durante a invasão às sedes dos três Poderes.
"A extrema direita é tão burra. É tão asna. É tão megalomaniacamente estúpida. Que ela própria pediu a CPMI do 8 de janeiro, achando q descobririam que foi o PT q estava por trás dos atos terroristas de Brasília. E, graças a essa CPMI, Bolsonaro deve ser preso", escreveu em suas redes sociais.
A extrema direita é tão burra.
%u2014 Felipe Neto %uD83E%uDD89 (@felipeneto) August 18, 2023
É tão asna.
É tão megalomaniacamente estúpida.
Que ela própria pediu a CPMI do 8 de janeiro, achando q descobririam que foi o PT q estava por trás dos atos terroristas de Brasília.
E, graças a essa CPMI, Bolsonaro deve ser preso. pic.twitter.com/jLvO8COK3V
Na sessão dessa quinta-feira (18/8), o depoimento do hacker Walter Delgatti Neto colocou o ex-presidente Jair Bolsonaro na mira das investigações da CPMI.
garantido um indulto ao hacker em troca de uma operação fake contra as urnas eletrônicas. O hacker iria criar um código-fonte de mentira para simular uma falha no equipamento de votação durante as manifestações do 7 de setembro.
Delgatti afirmou à CPMI que Bolsonaro, em 2022, teria O esquema também seria tratado com o alto escalão das Forças Armadas. Delgatti afirmou que teria ido ao Ministério da Defesa cinco vezes para aprender sobre as urnas, a mando de Bolsonaro. "A ideia inicial era de que eu inspecionasse o código-fonte, só que eles explicaram que o código-fonte ficava somente no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), e apenas servidores do Ministério da Defesa teriam acesso a esse código", disse.
Delgatti Neto, conhecido como hacker da 'Vaza Jato', afirmou que o ex-presidente Jair Bolsonaro pediu para que ele assumisse ter grampeado o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O homem está preso justamente por ter inserido um mandado de prisão falso no sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) contra o magistrado.
De acordo com o hacker, ele não realizaria o grampo, mas assumiria a responsabilidade por ele. Delgatti contou aos parlamentares que Jair Bolsonaro afirmou que o grampo foi feito por agentes internacionais. No entanto, nunca chegou a ter contato com o material, afirmou.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou que vai entrar na Justiça com uma queixa-crime contra o hacker Walter Delgatti Neto por calúnia nas declarações na CPMI.