O advogado Cezar Bittencourt, que faz a defesa do tenente-coronel Mauro Cid, evitou falar, durante entrevista para a "GloboNews", nesta sexta-feira (18/8), se o militar vai confessar ter recebido ordens de Bolsonaro no caso da venda ilegal de joias.
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Simone Tebet sobre Bolsonaro: 'Traidor da Constituição e da pátria'Geraldo Félix, ex-vereador de BH, morre aos 88 anosFelipe Neto fala sobre possível prisão de Bolsonaro“Eu não disse que tudo era a mando de Bolsonaro. Disse que ele era um assessor que cumpria ordens. Pelo que me lembro, a ordem foi: ‘resolve o problema desse relógio’. Ele como bom militar e assessor tentou por conta própria resolver”, disse o advogado.
O advogado ainda afirma que Cid realizou a venda do presente valioso, mas recuperou o item. Como o valor recebido era muito alto, o militar teria feito um depósito na conta do pai, o general da reserva Mauro Lourena Cid. “O pai do Cid não tem absolutamente nada a ver, essa responsabilidade não transfere”, emendou.
Ele ainda destaca que o ex-braço-direito de Jair Bolsonaro (PL) não teria interesse em vender relógios ou joias, mas foi apenas “resolver o problema do rolex”. “Nem falei que foi a mando de Bolsonaro, coisa nenhuma. Ele (Bolsonaro) disse para resolver e Cid foi resolver”, completou.