Jornal Estado de Minas

OPERAÇÃO NEXUM

O que se sabe sobre operação policial 'envolvendo filho 04 de Bolsonaro'



Uma operação policial contra suspeitos de crimes de falsidade ideológica, associação criminosa, estelionato, crimes contra a ordem tributária e lavagem de dinheiro estaria cumprindo mandados de busca e apreensão em dois endereços que seriam de Jair Renan Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, na manhã desta quinta-feira (24/6), segundo a imprensa brasileira.





Em nota, a polícia civil do Distrito Federal deu detalhes sobre a operação, batizada Operação Nexum, mas não citou os nomes dos alvos da empreitada.

Segundo a TV Globo, a polícia civil do Distrito Federal cumpre mandados de busca e apreensão em dois imóveis ligados a Jair Renan, conhecido como "filho 04" do ex-presidente, em Brasília e em Balneário Camboriú (SC).

A BBC News Brasil tenta contato com a defesa de Jair Renan, mas não obteve resposta até a publicação desta matéria.


Polícia civil do Distrito Federal deu detalhes sobre a operação, batizada Operação Nexum, mas não citou os nomes dos alvos da empreitada (foto: Getty Images)

Na nota, a polícia civil do Distrito Federal disse que cumpriu no total dois mandados de prisão preventiva e cinco mandados de busca e apreensão.

“O principal alvo da operação e mentor do esquema coleciona registros criminais por falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo e, no ano de 2023, já foi alvo de duas operações da PCDF”, informou a corporação.





Segundo a TV Globo, este seria o instrutor de tiro e amigo de Jair Renan, Maciel Carvalho, que já havia sido preso em janeiro e foi alvo destas operações policiais neste ano.

A BBC News Brasil ainda não confirmou as informações publicadas por veículos nacionais sobre Maciel Carvalho.

As duas operações que deram origem aos mandados desta quinta-feira são:

Ainda de acordo com nota enviada pela polícia civil, a nova investigação identificou "um esquema de fraudes com crimes de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, com o objetivo final de blindar o patrimônio dos envolvidos".

A polícia diz que o grupo investigado teria criado um “testa de ferro” ou “laranja” para "ocultar o verdadeiro proprietário das empresas de fachada ou empresas “fantasmas”, utilizadas pelo alvo principal e seus comparsas".

Participam da operação 35 policiais das polícias civis do Distrito Federal e do Estado de Santa Catarina.