O vice-presidente Geraldo Alckmin participou, na manhã desta sexta-feira (25/8), do evento em homenagem ao Dia do Soldado. A solenidade, que ocorreu no Quartel General do Exército, em Brasília, condecorou o presidente em exercício com a Medalha do Exército Brasileiro. Na ocasião, ele não discursou e nem conversou com a imprensa.
Participam também autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, como o ministro da Defesa, José Múcio; e o das Comunicações, Juscelino Filho; o ministro do STF Alexandre de Moraes; o senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS); o procurador-geral da República, Augusto Aras; e o secretário-executivo do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), Ricardo Capelli.
Em discurso, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, afirmou que a instituição não irá tolerar desvios de conduta e que os atos serão repudiados e corrigidos.
“Guiados pelo espírito de servir à pátria, vocês são os fiéis depositários da confiança dos brasileiros, que só foi obtida pela dedicação extrema ao cumprimento da missão constitucional e pelo absoluto respeito a princípios éticos e valores morais. Esse comportamento coletivo não se coaduna com eventuais desvios de conduta, que são repudiados e corrigidos, a exemplo do que fez Caxias, o forjador do caráter militar brasileiro“, disse.
A declaração e a solenidade do Exército ocorre em um momento de tensão entre as Forças Armadas e a Polícia Federal (PF) subordinada ao Ministério da Justiça. Militares são investigados em uma série de inquéritos que vão desde os ataques do 8 de janeiro até o caso de venda ilegal de joias do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Nomes respeitados dentro da instituição como o general da reserva Mauro Lourena Cid e o seu filho, tenente-coronel Mauro Cid, preso desde maio, são apenas alguns dos investigados. Recentemente o ministério da Defesa pediu o nome dos militares envolvidos com o hacker Walter Delgatti Neto, o que foi negado pela PF.