O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) começou seu discurso durante a entrega do título de cidadão honorário de Minas Gerais, nesta segunda-feira (28/8), falando sobre o relacionamento do governador Romeu Zema (Novo). Antes mesmo de agradecer ao deputado Cel. Sandro (PL), autor do requerimento de cidadania honorária, o ex-mandatário disse que Zema estava “com uma cara de mais feliz, mais alegre”.
Mesmo sob os protestos de apoiadores, Bolsonaro disse que não contaria a “história toda”, mas que o governador estava mais feliz em decorrência de sua mais nova namorada, Christiana Teixeira.
Leia Mais
Nely pede afastamento e cassação de Gabriel Azevedo por 'intimidar colegas'Bolsonaro processa hacker por 'mentir' sobre grampo de MoraesPacheco diz que STF não tem 'expertise' para descriminalizar drogasZema sobre Bolsonaro reeleito: 'Nós teríamos caminhado num sentido melhor'Bolsonarista diz que teve medo de Lula forçá-lo a abrigar morador de ruaDanilo Gentili sobre Bolsonaro em Barretos: 'Jumento num cavalo'Bolsonaro critica votação do STF sobre maconha: 'Inadmissível'Deputado parabeniza Zema por fala sobre o Nordeste: 'Sábias palavras'Cidadão mineiro
Nesta segunda-feira, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) recebeu, das mãos do governador Romeu Zema (Novo), o título de cidadão honorário de Minas Gerais, concedido pela Assembleia Legislativa (ALMG). Em discurso, o mandatário mineiro afirmou que sempre encontrou portas abertas na antiga gestão do Palácio do Planalto e citou uma série de ações tomadas em prol do estado.
O breve discurso do governador ainda proferiu citações indiretas à gestão de Fernando Pimentel (PT) e dos presidentes petistas, Lula e Dilma Rousseff. Zema afirma que o estado era mal tratado e que a 'desculpa era alinhamento político'. "Ao longo do processo de redemocratização do Brasil, Minas foi aos poucos sendo deixada de lado e as demandas históricas que dependiam de Brasília se transformaram em uma eterna promessa”, disse.
Já Bolsonaro alinhou o discurso com o governador, falou que não é fácil ser chefe de executivo, mesmo de cidades pequenas, e elogiou Zema, lembrando que ele não é político de carreira. “A política está no sangue do homem e da mulher. Mas não é fácil. Há ingratidão e decepção. Peguei os quatro anos mais atribulados dos últimos anos”, disse o ex-presidente.
O capitão reformado continuou de maneira ideológica dizendo que “resgatou” o sentimento “verde e amarelo” e leu o que chamou de “decálogo” da direita, uma espécie de estatuto do Partido Liberal (PL), afirmando ser a favor da família e contra as drogas, por exemplo. “Peço a Deus que ilumine a todos nesse Brasil e que nosso país não sofra as dores do comunismo”, disse.