O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está em Belo Horizonte cumprindo uma série de agendas políticas nesta segunda-feira (28/8), criticou a possibilidade de liberação do porte de maconha para uso pessoal. Ele também reclamou da "ideologia de gênero" e o aborto.
“Está em discussão em Brasília, não pela Casa Legislativa, mas por outro Poder, a liberação da maconha. Isso é inadmissível. Nós sabemos como começa, mas não sabemos como termina quem mergulha nessa vida", afirmou o político durante louvor da Comunidade Católica Mundo Novo, liderada pelo deputado federal Eros Biondini (PL-MG) na região de Venda Nova, em Belo Horizonte.
Bolsonaro chegou ao evento 30 minutos após o início da celebração e foi embora cerca de 30 minutos depois. Com a saída do ex-presidente muitos fiéis deixaram o lugar. Ele foi para Confins onde iria pegar um voo para Brasília.
Outros políticos que também chegaram com Bolsonaro, como deputados estaduais Bruno Engler (PL), Chiara Biondini (PP), Cristiano Caporezzo (PL) e o ex-candidato à vice-presidente
Braga Netto (PL) também deixaram o local junto com o ex-presidente.
Ao longo do dia, Bolsonaro participou de um almoço com aliados. Depois esteve na posse do deputado federal Domingos Sávio (PL) como presidente da sigla em Minas Gerais. No final da tarde, ele foi a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) receber o título de cidadão honorário concedido
pelo Legislativo mineiro.
O Supremo Tribunal Federal está julgando um processo que trata do porte de drogas. Até o momento, cinco ministros foram favoráveis a liberação do porte de maconha para uso pessoal, excluindo as outras drogas do texto, e apenas o recém empossado Cristiano Zanin votou contra.
O julgamento foi adiado após o ministro André Mendonça pedir vistas. Ele tem 90 dias para devolver o processo e retomar o julgamento.