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Estado de Minas DENÚNCIAS CONTRA O PRESIDENTE

Câmara de BH vota nesta semana pedido de afastamento de Gabriel Azevedo

Vereador Juliano Lopes acatou pedido da deputada federal Nely Aquino pela cassação do atual presidente da CMBH, que a sucedeu no comando da Casa


30/08/2023 08:47 - atualizado 30/08/2023 13:18
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Nely Aquino e Gabriel
Nely Aquino e Gabriel Azevedo eram aliados; ele sucedeu a atual deputada federal no comando da Câmara de BH (foto: Abraão Bruck/CMBH)
O vereador Juliano Lopes (Agrir), primeiro vice-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), informou ao presidente da Casa, o vereador Gabriel Azevedo (sem partido), que aceitou denúncia contra ele por quebra de decoro parlamentar.

De acordo com ofício enviado por Juliano Lopes à CMBH, nessa terça-feira (29/8), a denúncia será submetida na sessão do Plenário da próxima sexta-feira (1º/9) para avaliação dos demais parlamentares. 

Na última segunda-feira, a deputada federal Nely Aquino (Podemos) protocolou um pedido de cassação contra o vereador Gabriel e pediu o afastamento imediato do parlamentar. Eles eram aliados e Gabriel, inclusive, sucedeu a a atual deputada federal no comando da Câmara de BH. 
"Gabriel Azevedo cometeu uma série de atos que atentaram contra o decoro parlamentar. Atos que são incompatíveis com a dignidade do cargo parlamentar e a imagem pública dessa Casa Legislativa que conheço tão bem, como vereadora e sua presidente", afirmou a deputada em nota enviada à imprensa. No documento, Nely elenca as irregularidades que teriam sido cometidas pelo presidente da Câmara, que teve apoio dela para se eleger para o comando do Legislativo.

Por nota, o vereador Gabriel disse que o grupo político de Nely Aquino "vendeu a alma para o prefeito Fuad Noman e já coagiu vereadores". "Diante de todos os problemas da cidade, o grande objetivo deles é cassar o vereador que denunciou a máfia do lixo muito antes do próprio TCE (Tribunal de Contas do Estado) derrubar a licitação da prefeitura? Estão frustrados com os repetidos cortes no subsídio das empresas de ônibus? Ou é só uma chantagem pra conseguir mais cargos?", questionou o presidente da Câmara.





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