Leia Mais
'Zema está mais feliz': afirma Bolsonaro sobre vida amorosa de governadorDeputado para Bolsonaro em homenagem: 'Somos moralmente melhores'Bolsonaro critica votação do STF sobre maconha: 'Inadmissível'Zema entrega cidadania honorária a Bolsonaro: 'Conte com Minas Gerais' Bolsonaro em BH: apoiadores de Lula e bolsonaristas se encontram na ALMGServidora de Macaé é exonerada por ofender Chiara BiondiniPacheco: 'Há grande apreensão nos EUA sobre o Brasil'PF pede busca contra ministro de Lula, mas Barroso nega
“Quando a Dilma tinha saído (do governo após o impeachment), me recordo de uma ocasião, de quem tinha uma casa com três ou quatro quartos, e (se) alguém que estivesse na rua e não tivesse casa, eu teria de ceder um dos quartos. Eu fiquei traumatizado. Isso me chocou, senhor. A televisão faz isso (...) (Mas) Nenhuma casa foi tomada”, respondeu ao presidente Chico Vigilante (PT)
Ao ser perguntado se ele sabe se algum fato citado por ele aconteceu, disse que não. A declaração acabou levando aos risos os distritais que compõem a CPI.
Leia: Michel Temer afirma: prisão de Bolsonaro não seria 'útil para o país'
Preso após o 8 de janeiro
Armando Valentin apareceu no radar da CPI por ter revelado, após a prisão dele, em 8 de janeiro, que líderes do acampamento em frente ao Quartel-General do Exército, em Brasília, planejavam ataques a bomba em outros locais do DF.
À Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o gaúcho e morador de Águas Claras respondeu que trabalhava com a compra e venda de veículos, e que começou a participar de grupos de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2022, e que “nestes grupos recebia constantemente vídeos sobre fraudes nas eleições”.
Leia: Joias sauditas: depoimento de Mauro Cid pode abrir novas linhas de apuração
Valentin explicou ainda que ia ao QG há quase 40 dias e que participou de três reuniões com líderes do QG. Nessas conversas, eram discutidas a colocação de bombas para derrubar a ponte da Rodoviária do Plano Piloto, além de incendiar veículos em estações de energia de Brasília. Apesar de ter revelado essa informação, disse que não estava interessado nisso.
Aos policiais, o bolsonarista confessou conhecer Alan Diego dos Santos Rodrigues, condenado por tentar explodir uma bomba no Aeroporto de Brasília, como um dos líderes do movimento. Valentin e a namorada foram presos na Estrutural ainda no dia 8, após terem deixado a Esplanada dos Ministérios. Eles foram detidos por agentes da PCDF após a corporação ter recebido uma denúncia dias antes de que o próprio Valentin estaria arquitetando a explosão de carros no DF. Ele está solto, após deixar o Complexo Penitenciário da Papuda, mediante o uso de tornozeleira eletrônica.