A ministra Rosa Weber, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), marcou para os dias 13 e 14 deste mês o julgamento das primeiras três ações penais relacionadas aos ataques de 8 de janeiro - quando extremistas invadiram as sedes dos Três Poderes. Na ocasião, serão julgados três homens apontados como "executores" ou seja, que participaram ativamente das depredações.
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No Planalto, o grupo que foi até o local também quebrou um relógio trazido ao Brasil por D. João VI em 1808 e rasgou uma tela do pintor de Di Cavalcanti.
No caso de Aécio Pereira, a procuradoria afirma que ele invadiu o prédio do Congresso e "passou a quebrar vidraças, espelhos, portas de vidro, móveis, lixeiras, computadores, totens informativos, obras de arte, pórticos, câmeras de circuito fechado de TV, carpetes, equipamentos de segurança e um veículo Jeep Compass, acessando e depredando espaços da Chapelaria, do Salão Negro, das Cúpulas, do museu, móveis históricos e a queimar o tapete do salão verde da Câmara dos Deputados, empregando substância inflamável".
As sessões de julgamento ocorrerão de maneira presencial, começando pela manhã em ambos os dias. A tendência é de que os julgamentos tenham posições firmes dos ministros e com penas consideradas exemplares, potencializadas pela transmissão ao vivo do julgamento. Na mesma data, a ministra Rosa também pautou uma ação que questiona a violação de direitos fundamentais e da dignidade da pessoa humana no sistema prisional, em razão da precariedade dos complexos penais em todo o país.