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Estado de Minas ELEIÇÕES 2024

PT pode decidir neste sábado o nome do candidato à Prefeitura de BH

Plenária do Partido dos Trabalhadores em BH vai se reunir neste sábado e votar nome do candidato. Deputado federal Rogério Correia é o favorito


01/09/2023 17:15 - atualizado 01/09/2023 17:25
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Fachada da prefeitura de BH
PT não comanda a prefeitura de BH desde 2009, quando Fernando Pimentel deixou o executivo municipal (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
O diretório municipal do Partido dos Trabalhadores (PT) deve escolher qual será seu candidato na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) em 2024, neste sábado (2/9). Os filiados se reúnem com a presidente nacional da legenda, deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT) para defender a candidatura própria no pleito.

Entre os nomes cotados, o deputado federal Rogério Correia (PT) é amplo favorito, mas o nome ainda irá passar por uma votação. A candidatura do parlamentar entra em alinhamento com a resolução publicada pelo partido na última semana, que defende uma aliança que possa reconduzir o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para um novo mandato em 2026 - Rogério é o 1º vice-líder do governo na Câmara dos Deputados.

Em entrevista ao Estado de Minas, o vereador da capital, Bruno Pedralva (PT), afirmou que há uma grande mobilização da militância, dos movimentos sociais e dos quadros do partido pela definição. “Temos defendido uma candidatura própria na cidade e a plenária vai se reunir e votar. A expectativa é sair com o nome do candidato”, disse, afirmando que a escolha deve ser respeitada pela diretoria nacional do partido.

O movimento deve se repetir em Contagem, na Região Metropolitana de BH (RMBH), cidade comandada pela prefeita Marília Campos, que pode ser lançada para disputar um quarto mandato, o segundo consecutivo. Gleisi também vai se reunir com os dirigentes partidários que fazem parte da Federação Brasil da Esperança (PT, PV, PCdoB), para definir os rumos do partido nas eleições municipais.

“Para alcançar resultados satisfatórios e o crescimento do partido, devemos priorizar a reeleição de nosso projeto nas cidades que atualmente governamos, bem como a reeleição de nossas atuais bancadas de vereadores e vereadoras”, diz a resolução do PT.

A candidatura própria, por exemplo, não ocorreu em São Paulo, onde a legenda abriu mão de concorrer em favor do apoio ao deputado federal Guilherme Boulos (Psol). O partido honrou o acordo feito com o parlamentar, que abriu mão da disputa pelo Governo de São Paulo em 2022 em favor do agora Ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Pela primeira vez, o PT não terá candidato à prefeitura da capital paulistana.

Polarização

O nome escolhido pelos petistas vai enfrentar, entre outros do pleito, o deputado estadual Bruno Engler (PL), pré-candidato apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). O parlamentar concorre pela segunda vez a PBH, tendo ficado em segundo lugar contra o ex-prefeito Alexandre Kalil em 2020.

Bruno Pedralva avalia que as eleições de 2024 devem manter o cenário de polarização vivido no pleito de 2022. “Os projetos que hoje disputam o Brasil são um da extrema-direita, capitaneada pelo Governador Romeu Zema (Novo) e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PT), e um democrático, capitaneado por Lula”, observou.

Porém, diferente do último pleito presidencial, as eleições municipais ainda podem ter uma “terceira via” competitiva. Entre outros nomes que podem concorrer, despontam como candidatos fortes o deputado estadual Mauro Tramonte (Republicanos) e o senador Carlos Viana (Podemos).

O vereador ainda afirma que a estratégia é aproximar Belo Horizonte do governo federal, destacando que nos últimos quatro anos a capital mineira teria vivido períodos dramáticos com pouca atenção do Palácio do Planalto.

“Em seis meses de governo Lula já tivemos R$ 100 milhões investidos na cidade, cessão do aeroporto carlos prates, então estamos em uma relação diferente com o governo federal. Agora queremos retomar políticas históricas como o orçamento participativo e o minha casa minha vida”, completou Bruno Pedralva.


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