Em um evento do PL Mulher, neste sábado (2/9), fechado de última hora para jornalistas, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) afirmou que teve depressão em 2019 e que pensou em morrer. Segundo ela, a imprensa atirou pedradas nela e nas suas filhas, quando ela só queria "fazer o bem".
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Depois de ação da PF, Lula irá manter Juscelino FilhoPetistas rebatem marido de prefeita que defendeu o RRF proposto por ZemaRogério Correia quer volta de políticas do PT e bancada de esquerda na CMBHKassab garante apoio integral ao prefeito Fuad Noman Segundo a ex-primeira-dama, não atacaram somente ela, como também a sua família. “Chegaram a falar mal da minha filha, que estava às vésperas de completar 12 anos. Uma jornalista usou uma palavra de baixo calão com a minha filha. Isso entristece o coração de cada mãe”, afirmou.
Porém, segundo Michelle, ela usou os ataques para ficar mais forte. “Mas eu quero dizer para vocês que hoje eu sou a mulher que eu sou, eu me tornei a mulher forte que eu sou, graças a pedrada de todos vocês ”, declarou.
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“Eu tenho até que agradecer, porque, se eu não estivesse passado por todas essas dificuldades, hoje eu não estaria lutando fielmente, com unhas e dentes pelo que eu acredito, pelo que eu quero fazer pelo meu Brasil”, completou.
O evento
O evento, que foi transmitido no canal do YouTube do PL, contou com a presença de Michelle Bolsonaro, do ex-presidente Jair Bolsonaro, das deputadas federais Bia Kicis (PL-DF) e Amália Barros (PL-MT) e da governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão (PP-DF).
O encontro ocorre dois dias depois de Michelle e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) serem intimados a prestarem um depoimento simultâneo na Polícia Federal (PF), que investiga o esquema de venda ilegal de joias recebidas pela Presidência da República.