O pedido de cassação do vereador Marcos Crispim (Podemos) foi rejeitado nesta segunda-feira (4/9) por unanimidade no plenário da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), que retoma agora a votação da última sessão que pode decidir pela abertura do processo de cassação contra o presidente do Legislativo, o vereador Gabriel Azevedo (sem partido).
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Gabriel Azevedo é acusado pela deputada federal Nely Aquino (Podemos-MG), ex-presidente do Legislativo Municipal, de quebra de decoro parlamentar e abuso de autoridade ao antecipar atribuição de culpa nas apurações da CPI da Lagoa da Pampulha, além de uma série de violações no mandato contra outros colegas vereadores.
Por horas, os aliados de Azevedo utilizaram de mecanismos regimentais, se revezaram no microfone, liam documentos de forma “morosa”, e pediam recursos sobre questionamentos do lado opositor, forçando uma série de votações simbólicas. No final, até cantaram parabéns para os aniversariantes do dia.
Após mais de cinco horas a sessão foi suspensa sem que houvesse votação. Nesta segunda, a análise do tema durou menos de 10 minutos e a rejeição da denúncia contra Crispim recebeu apoio unânime dos vereadores.