O vice-presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Juliano Lopes (Agir), protocolou, nesta segunda-feira, na 7 Câmara Cível Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), um recurso contra a decisão judicial que proibiu os vereadores de deliberar sobre o afastamento de Gabriel Azevedo (sem partido) da presidência presidente da Casa.
TJMG, que alega que o afastamento de Azevedo, caso o processo contra ele seja aceito, não tem respaldo nem no Regimento Interno e nem na Lei Orgânica da cidade.
Lopes tenta cassar a decisão liminar obtida por Azevedo, na noite da última sexta-feira (1/8), junto ao Na ação, ele cita o caso do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (MDB), que foi afastado do comando do Legislativo quando foi aberto o processo de cassação contra ele, que acabou sendo afastado do cargo e perdeu o mandato.
Lopes pede também que seja retirado o segredo de justiça da ação movida por Gabriel, alegando que o assunto é de interesse público. A ação pede ainda que Gabriel seja condenado por litigância de má fé "em razão do indevido cadastramento do recurso como protegido por segredo de justiça".