O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, negou nesta segunda-feira (4/9) que haja “convite” para que ele preencha a vaga da ministra Rosa Weber no Supremo Tribunal Federal (STF), após a aposentadoria da magistrada no dia 2 de outubro.
Dino disse, durante o lançamento do Programa de Ação na Segurança (PAS) e do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania 2 (Pronasci), no Espírito Santo, que a indicação é uma decisão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que o “tema jamais foi tratado”.
“Não há nem convite, nem demanda, esse tema jamais foi tratado. Eu tenho 33 anos de atuação profissional no Direito e sei que não tem candidatura ou campanha para ser ministro do Supremo. É um assunto do presidente da República e não faz parte das minhas cogitações”, afirmou o ministro.
Dino alegou estar “focado na dupla missão” de “senador, eleito pelo povo do Maranhão licenciado e, por outro lado, ministro da Justiça e Segurança Pública, que é o que ocupa meu cotidiano”.
“Outras decisões dependeriam da existência do tema, e ele nunca existiu por parte do presidente da República e, claro, não serei eu a tratar disso", completou ele, que vem tendo o nome cotado para substituir Rosa Weber. Outros dois possíveis escolhas de Lula são o ministro do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, e o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias.