O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu nesta quarta-feira (6/9) pela anulação de todas as provas que vieram a partir de delações da Odebrecht, e fundamentaram a prisão do presidente Lula (PT). Segundo ele, as provas são imprestáveis, já que foram obtidas por meios "heterodoxos e ilegais", obeidas por meio de tortura psicológica para obter "provas" contra inocentes.
Toffoli classificou a prisão de Lula como um dos maiores erros judiciários da história do Brasil. "Digo, sem medo de errar, foi o verdadeiro ovo da serpente dos ataques à democracia e às instituições que já se prenunciavam em ações e vozes desses agentes contra as instituições e ao próprio STF", declarou o ministro.
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