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Estado de Minas CASO DAS JOIAS

Defesa de Bolsonaro sobre delação de Mauro Cid: 'Não há o que delatar'

A Polícia Federal aceitou firmar acordo de delação premiada com o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro


07/09/2023 20:04 - atualizado 07/09/2023 20:42
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O tenente-coronel Mauro Cid durante depoimento para a CPMI do 8 de janeiro
Os termos do acordo de delação ainda precisam ser homologados pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF) (foto: EVARISTO SA)
O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, publicou nas redes sociais, nesta quinta-feira (7/9), um comentário sobre a possível delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid. O ex-ajudante de ordens de Bolsonaro é investigado pela venda de jóias sauditas no exterior. Elas foram dadas de presente ao ex-mandatário e deveriam ser incorporadas ao acervo da União. 

 

 


"A quem possa interessar em pleno feriado de 7 de setembro completamente esvaziado: não há o que DELATAR", escreveu Wajngarten.
 
 

Nesta quinta-feira, a Polícia Federal aceitou firmar um acordo de delação premiada com Cid. Os termos ainda precisam ser homologados pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas apontam para a abertura de novas linhas de investigação no caso das joias. 

Uma das novidades em relação ao caso é a suspeita de negociação envolvendo imóveis por parte da família Bolsonaro nos Estados Unidos, entre o ano passado e o começo deste ano. As investigações em curso no Brasil apontam que parte das pedras preciosas sauditas doadas ao governo brasileiro foram objetos de uma operação para tentar burlar o fisco. A tentativa seria de incorporar ao patrimônio pessoal de Bolsonaro e demais envolvidos.


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