A dupla teve dados falsos de vacinação contra Covid-19 inseridos no sistema do Ministério da Saúde antes de serem nomeados assessores do ex-presidente e viajarem com ele aos EUA no final do mandato.
A decisão de Moraes foi confirmada pelo advogado do ex-assessor, Admar Gonzaga, ao jornal. De acordo com o defensor, não havia mais motivos para a manutenção da prisão do cliente, apesar de a investigação do caso ainda estar em curso -o que pode trazer novas informações para apuração. O processo do caso corre sob sigilo na Suprema Corte.
Segundo Gonzaga, a decisão a favor do cliente foi proferida na quarta-feira (6/9) e a soltura ocorreu nessa quinta-feira (7/9), com o uso de tornozeleira eletrônica.
A prisão de Max e Sérgio ocorreu na mesma operação que prendeu o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro. Na quinta-feira, o tenente-coronel entregou ao STF um "termo de intenção" de fazer um acordo de delação premiada. A proposta agora será enviada ao MPF (Ministério Público Federal) -que dará seu parecer- e precisa ser aceita por Moraes, relator dos inquéritos em que Cid é investigado.
A defesa de Mauro Cid disse que pediu a liberdade provisória dele ao ministro Alexandre de Moraes. A informação foi divulgada pela jornalista Camila Bomfim, da GloboNews, e confirmada pelo UOL.