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"Logicamente, que uma posição isolada, de um único ministro possa se sobrepor a uma decisão conjunta, unânime, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que tem sim poderes investigativos", continuou Arthur Maia.
Na sequência, Maia disse que a decisão demonstra uma "falta de isonomia de direitos" praticada pelo Supremo Tribunal Federal. Ele citou como exemplo outros convocados que também acionaram o STF para não comparecer à CPMI, mas tiveram os pedidos negados.
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"Como é que você pode admitir que o mesmo pedido é dado a um e negado a outro deliberadamente? O Supremo deveria, ao meu ver, ter uma posição idêntica, hegemônica, para todos aqueles que solicitassem não vir à CPMI. Mas não é, certamente, de acordo com as leis, com os princípios constitucionais, que alguns, a depender da sorte, da roleta da distribuição de um processo de um habeas corpus, tenham o direito de não vir e outros tenham a obrigação de vir. Isso certamente não está de acordo com a melhor Justiça", criticou.