governo de Jair Bolsonaro (PL), e citou manifestações de 7 de setembro para argumentar que a Força Nacional poderia ter sido acionada para proteger os prédios. "Eu não consigo entender, e também carece de resposta, como o Palácio do Planalto foi invadido da forma como foi invadido", questionou André Mendonça.
Mendonça abriu divergência sobre a punição aplicada por Moraes, relator do caso. O magistrado lembrou que foi ministro da Justiça durante o Moraes então interrompeu o colega, afirmando que houve omissão por parte da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), responsável pela proteção da praça dos Três Poderes, e lembrou que a Força Nacional não poderia ser acionada sem demanda do governo do DF.
“As investigações demonstram claramente o porquê dessa facilidade. Cinco coronéis comandantes da PM do DF estão presos, exatamente porque, desde o final das eleições, se comunicavam dizendo exatamente que iriam preparar uma forma de, havendo manifestação, a Polícia Militar não reagir", ressaltou Moraes.
Moraes também considerou um “absurdo” o colega culpar o ministro da Justiça, Flávio Dino, e citou a omissão do então secretário de Segurança do DF, também ex-ministro da Justiça, Anderson Torres. “E, agora, vossa excelência vem no plenário do STF, que foi destruído, dizer que houve uma conspiração do governo contra o próprio governo? Tenha dó", emendou.
Quando o relator citou o sucessor de André Mendonça na pasta da Justiça de Bolsonaro, o magistrado rebateu e disse que não era advogado de ninguém e que Moraes estaria colocando palavras em sua boca.