O governador em exercício, Mateus Simões (Novo), garantiu ao ministro-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha (PT-SP), que o governo vai receber o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em sua visita a Minas Gerais, que deve acontecer até o fim deste mês, provavelmente no dia 27.
Simões esteve lado a lado com Padilha na cerimônia de inauguração de dez enfermarias no Hospital Mário Penna, referência em tratamento oncológico no estado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Bairro Luxemburgo, em Belo Horizonte.
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“É uma satisfação receber o ministro aqui”, disse Simões, que também afirmou ficar sempre muito satisfeito por Minas Gerais ser o terceiro estado mais contemplado com recursos do PAC e que todos os pleitos do estado no programa foram agraciados. “Sempre que estivermos tratando de temas de interesse cruzado do estado e da União, vamos estar juntos, pois a diferença ideológica não pode contaminar a necessidade da ação administrativa, e os ministros do governo Lula têm essa clareza muito firme, por isso sempre estão aqui”, garantiu Simões.
Padilha saudou o que ele chamou de esforço que o governo federal vem fazendo para “reabilitar a relação federativa no país”. O ministro disse que conversou com Simões sobre a vinda de Lula ao estado, que terá como principal objetivo lançar as obras do novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) realizadas em Minas Gerais e discutir com os prefeitos os editais para abertura de novas propostas do PAC, o que deve acontecer em outubro.
Ração para PET
Questionado se o governo do estado pretende retirar a ração para pet da lista de projetos supérfluos que podem ter a tributação elevada caso seja aprovado na Assembleia um Projeto de Lei (PL) enviado pelo governo Zema, Simões disse essa pauta vai ser conduzida pelos deputados que saberão conduzir essa pauta da “forma que atenda melhor aos interesses dos mineiros”. O PL que aumenta em 2% o ICMS cobrado sobre ração, telefone celular, cigarro e cerveja e suplementos alimentares já está pronto para ser votado em primeiro turno. Segundo o governo, os recursos arrecadados com esse aumento de taxação serão destinados ao Fundo de Erradicação da Miséria.