Em entrevista à revista Veja, Queiroz disse que a família o vê como "um leproso" e lamentou não ter recebido apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas eleições de 2022. "Os Bolsonaro são do tipo que valorizam aqueles que os trai", disse Queiroz, sem citar nomes. Ainda filiado ao PTB, Queiroz ainda não decidiu por qual partido lançará a candidatura.
"Bolsonaro não me ajudou em nada na minha campanha a deputado estadual em 2022. Nem na urna em que ele vota eu tive voto. Se ele sinalizasse favoravelmente à minha candidatura, hoje eu seria deputado", completou.
Queiroz ainda fez uma comparação com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-aliado. "Lula, assim que ganhou a eleição, foi para a Avenida Paulista em seu primeiro discurso. Do seu lado, estavam José Guimarães, Lindbergh Farias, e vários outros acusados por crimes. Para a família Bolsonaro, eu sou um leproso".
Em 2020, Queiroz foi preso no sítio de Frederick Wassef, advogado de Jair Bolsonaro, em uma investigação de esquema de rachadinha na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), local onde Flávio Bolsonaro atuou como deputado estadual entre 2003 e 2018.