A Comissão Processante escolhida por sorteio para conduzir o pedido de cassação de Gabriel Azevedo (sem partido), presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), aprovou nesta segunda-feira (25/9) relatório que pede a continuidade do processo.
Leia Mais
Vídeo: Cleitinho critica 'ativismo' do STF e cobra PachecoVereadores de Brumadinho questionam PL que limita requerimentosAumenta a pressão para uma jurista negra no STFCMBH começa a ouvir testemunhas do processo de cassação de Azevedo
Também fazem parte da comissão as vereadoras Janaína Cardoso (União Brasil), que preside os trabalhos, e Iza Lourenço (Psol). A comissão se reúne na próxima segunda-feira (1/10) para decidir o calendário de escuta das testemunhas arroladas por Azevedo e pela denunciante, a deputada federal Nely Aquino (Pode), ex-vereadora e antiga aliada do presidente da CMBH. Os dois têm cinco dias para arrolar as testemunhas.
Leia: Processo de cassação de Gabriel Azevedo vai prosseguir, decide relatório
Por meio de sua assessoria, Azevedo disse que as acusações são improcedentes e que segue aguardando o andamento dos trabalhos da comissão. Azevedo é acusado de abuso de poder.
Leia: Processo de cassação de Gabriel Azevedo vai prosseguir, decide relatório
A comissão tem 90 dias, contados a partir de 4 de setembro, quando o processo de cassação foi aberto, para concluir seus trabalhos.
Além do pedido de cassação, Azevedo também é alvo de um pedido de destituição do cargo de presidente e de uma investigação aberta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) também por acusação de abuso de poder.