A comissão também rejeitou o pedido de suspeição da relatora da comissão, vereadora Professora Marli (PP), mãe de Marcelo Aro, secretário da Casa Civil do governa do estado, acusado por Azevedo de estar por trás do pedido de cassação do seu mandato.
Também fazem parte da comissão as vereadoras Janaína Cardoso (União Brasil), que preside os trabalhos, e Iza Lourenço (Psol). A comissão se reúne na próxima segunda-feira (1/10) para decidir o calendário de escuta das testemunhas arroladas por Azevedo e pela denunciante, a deputada federal Nely Aquino (Pode), ex-vereadora e antiga aliada do presidente da CMBH. Os dois têm cinco dias para arrolar as testemunhas.
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Por meio de sua assessoria, Azevedo disse que as acusações são improcedentes e que segue aguardando o andamento dos trabalhos da comissão. Azevedo é acusado de abuso de poder.
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A comissão tem 90 dias, contados a partir de 4 de setembro, quando o processo de cassação foi aberto, para concluir seus trabalhos.
Além do pedido de cassação, Azevedo também é alvo de um pedido de destituição do cargo de presidente e de uma investigação aberta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) também por acusação de abuso de poder.