"Vamos unir a direita", "Família para lá, negócios para cá".
%u2014 Eduardo Bolsonaro%uD83C%uDDE7%uD83C%uDDF7 (@BolsonaroSP) September 26, 2023
A propósito eu e meus irmãos fomos eleitos (e bem eleitos graças ao Jair Bolsonaro). pic.twitter.com/Ks4u1fz7zG
"'Vamos unir a direita', 'Família para lá, negócios para cá'. A propósito eu e meus irmãos fomos eleitos (e bem eleitos graças ao Jair Bolsonaro)", escreveu Eduardo no X, antigo Twitter, citando falas do mineiro. Acompanha o texto o título de uma notícia que aponta que lojas Zema, pertencentes à família de Romeu Zema, estavam abertas em meio ao decreto de "lockdown" durante a pandemia de COVID-19, em março de 2021.
Durante evento empresarial em São Paulo, Zema tentou descolar sua imagem de Bolsonaro, candidato apoiado por ele nas eleições presidenciais de 2018 e 2022, e afirmou não ter nenhum parente em cargo público e apontou que essa é "uma diferença (em relação a Jair Bolsonaro). Família para lá, negócios e carreiras para cá".
Zema também apontou que teve uma posição diferente de Bolsonaro durante a pandemia e que isso "é um exemplo claríssimo".
As falas críticas ao ex-presidente ocorrem dias após Zema participar do CPAC Brasil, evento conservador ocorrido em Belo Horizonte nesse sábado (23/9), organizado por Eduardo Bolsonaro.
Em sua fala o governador de Minas, enquanto pedia que a direita ficasse unida, foi interrompido por uma espectadora que reclamou de ter sido demitida da Copasa por não ter se vacinado. Assim que a mulher falou, o mineiro deixou o palco.
O ex-secretário de comunicação, Fabio Wajngarten, também reclamou da fala e disse que "Jair Bolsonaro vem sendo perseguido desde janeiro" e que ninguém liga para ele. Wajngarten classificou a fala de Zema de "oportunismo político".