Durante o depoimento, Ana Priscila ressaltou que é "patriota" e que por isso manifestou e se juntou a outros "patriotas", "que pensavam que poderiam contribuir para um Brasil melhor". "Porém, em momento algum pensei que ser patriota pudesse ser sinônimo de golpista, e passasse a ser considerado como um tipo penal. Pensava eu que a democracia me permitisse o direito ao livre pensamento, onde eu pudesse ir aonde eu bem quisesse e que poderia me encontrar com quer que fosse", disse em depoimento.
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A bolsonarista ainda disse que jamais pensou que seria presa e que estava praticando um crime. "Confesso que não sabia que estava errando e muito menos poderia imaginar que estava a praticar um crime. Jamais pensei que ao atender ao chamado de militares poderia ser marcada e presa", disparou. Ela completou a fala, afirmando que, na época, as Forças Armadas era a instituição que a "população patriota" mais tinha confiança.
"Afinal, os acampamentos ficaram montados por tanto tempo e por todo o país sem ninguém falar nada em sentido contrário. Por isso, ousamos pensar que éramos bem-vindos. Bastaria um soldado raso nos avisar que deveríamos sair que teríamos ido embora. Ao contrário, vários foram os chamados para que fosse mantida a mobilização popular em favor da manutenção da legalidade, da transparência e das eleições limpas. Sinceramente, acredito que assim pensaram os milhares de manifestantes. Ninguém pensou que estávamos fazendo algo errado.", acrescentou.