O presidente da Federação das Indústria do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, reiterou ser contrário ao aumento de 2 pontos percentuais no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para produtos considerados supérfluos. A declaração do empresário foi feita em entrevista ao programa “EM Minas”, da TV Alterosa, do Estado de Minas e do Portal UAI.
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O presidente da Fiemg também revelou que houve um diálogo com o governador Zema, que teria explicado que a expectativa de arrecadação já constava com no plano de Recuperação Fiscal (RRF) enviado ao governo federal. Também em entrevista ao Estado de Minas, o vice-governador Mateus Simões (Novo) já havia adiantado a informação.
Roscoe lembrou os avanços no texto aprovado pelos deputados em relação à matéria original, que excluiu uma série de produtos do rol de supérfluos. “A própria Fiemg trabalhou, quando não havia mais espaço para que o projeto não fosse aprovado, para criar exceções como os produtos de higiene pessoal: fio dental, xampu e sabonetes, que em tese estariam na lista”, completou.
A sobretaxa do ICMS deve render aos cofres públicos um montante entre R$ 800 milhões e R$ 1,2 bilhões. O texto aprovado hoje sofreu forte obstrução da oposição ao governo, que conseguiu alterar uma série de questões, incluindo alocar um dispositivo que garante que parte da arrecadação seja destinada ao Fundo Estadual de Assistência Social (FEAS).
O "EM Minas" vai ao ar neste sábado (30/9), às 19h30, na TV Alterosa e no youtube do Portal UAI. No domingo (01/10), a íntegra do programa pode ser lida na edição impressa do jornal Estado de Minas.
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