A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e da Empresa de Informática e Informação do Município (Prodabel), explicou que, por volta das 10h deste domingo (1/10), o sistema de votação para o Conselho Tutelar apresentou problemas técnicos que resultaram em atraso.
Segundo a administração da capital mineira, as equipes técnicas estão empenhadas em solucionar os problemas que atingem esse que é o 10º processo de escolha dos Conselheiros Tutelares, “garantindo um processo democrático e transparente”. A prefeitura ainda informou que está trabalhando para que a votação transcorra sem mais “intercorrências”, dentro do horário previsto, que se encerra às 17h.
A PBH também ressaltou que, de acordo com o edital que rege o processo, a votação poderia utilizar cédulas de papel caso a interrupção do sistema demorasse 60 minutos seguidos, o que não teria se concretizado em nenhuma das seções de votação.
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Na manhã deste domingo, houve registro de filas, que incomodaram os eleitores. A instabilidade do sistema fez com que algumas pessoas chegassem a desistir de votar no processo.
Defensoria Pública
Mais cedo, a Defensoria Pública de BH havia denunciado problemas no sistema, lembrando que a capital mineira optou por não usar as urnas que seriam cedidas pelo Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG).
Segundo a defensora pública Daniele Bellettato, coordenadora da Coordenadoria Estadual de Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes, da DPMG, BH foi a única capital que não adotou o sistema da justiça eleitoral.
Segundo a defensora pública Daniele Bellettato, coordenadora da Coordenadoria Estadual de Defesa dos Direitos das Crianças e Adolescentes, da DPMG, BH foi a única capital que não adotou o sistema da justiça eleitoral.
“Betim, Contagem, vários municípios do interior do estado estão usando o sistema do TRE e BH institui nesse sistema da Prodabel que todo ano dá problema. Temos uma ação civil pública que trata das eleições do conselho tutelar e temos tentado fazer prova de que esse sistema não funciona”, explicou.