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Estado de Minas CRÍTICAS

Apoiado por Engler, Gabriel Azevedo critica votação para Conselho Tutelar

Em vídeo publicado nas redes sociais do presidente da Câmara Municipal, o vereador e o deputado estadual reclamam de filas e instabilidade no sistema na capital


01/10/2023 16:19 - atualizado 01/10/2023 18:01
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Fila em votação do Conselho Tutelar
Filas foram registradas ao longo da capital em dia de votação para eleger conselheiros tutelares (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A. Press)
O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Gabriel Azevedo (sem partido), foi às redes sociais para criticar os problemas apresentados na eleição para conselheiro tutelar na capital mineira neste domingo (1/10). Ele questionou a prefeitura por ter adotado um sistema próprio em detrimento das urnas eletrônicas oferecidas pelo Tribunal Regional Eleitoral. O registro foi feito ao lado do deputado estadual Bruno Engler (PL), com quem o vereador se encontrou na fila da eleição.

A eleição para os Conselhos Tutelares da capital em BH registrou instabilidades no sistema desde a manhã deste domingo, o que provocou longas filas e desistências de eleitores.

A capital mineira utiliza uma programação desenvolvida pela Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel) para computar os votos. Em nota, a prefeitura informou que técnicos atuam nos pontos de votação para tentar resolver as anomalias e prosseguir com a votação.



“Há tempo que eu venho criticando a Prodabel e a Prefeitura de Belo Horizonte por escolher esse tipo de votação ao invés da urna do TRE (Tribunal Regional Eleitoral), que Contagem e Betim estão usando e só Belo Horizonte resolveu fazer essa palhaçada com a eleição de conselheiro tutelar [...] para mim é uma vergonha para Belo Horizonte e não foi por falta de aviso”, afirma Gabriel Azevedo no vídeo.

Leia mais: Sistema cai e eleitores desistem da votação do Conselho Tutelar em BH

Após recomendação do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) para que a votação prosseguisse utilizando cédulas e estendendo o horário até as 20h, a prefeitura da capital resolveu adotar o voto no papel e prorrogou o horário da eleição até as 18h30. O prazo anterior era 17h.

Ao lado de Azevedo, o deputado Bruno Engler disse que estava há mais de uma hora na fila e afirmou que os problemas de instabilidade e atrasos na votação em BH afetam a lisura das eleições.

Mesmo sendo apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e crítico das urnas eletrônicas, o deputado não se opôs ao discurso feito anteriormente pelo presidente da Câmara de BH

“Infelizmente o sistema tem caído muito e muita gente não conseguiu votar. A gente recebeu relatos e informações de muita gente que veio de manhã e teve que voltar para casa e isso acaba afetando a lisura do processo eleitoral, quando o cidadão não tem direito de exercer seu voto e manifestar sua opinião”, disse o parlamentar.

Em nota enviada à reportagem, a Câmara Municipal informou que acompanha os problemas detectados nas eleições para conselheiros tutelares e vai cobrar da prefeitura de Belo Horizonte explicações sobre o que motivou utilizar o sistema eletrônico próprio da Prodabel, no lugar daquele disponibilizado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). 


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