O governo do presidente Lula (PT) prevê que chegue a 500 mil o número de afetados pela seca no Norte neste ano. O vice-presidente Geraldo Alckmin vai visitar a região com comitiva de ministros nesta quarta-feira (4/10) e anunciou R$ 138 milhões em obras de dragagens para minimizar o problema fluvial.
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"Há uma semana, estávamos com previsão de atingidos de 100 mil pessoas. O que projetamos, e está se confirmando, é de atingir 500 mil pessoas. Hoje com 58 municípios em situação de emergência, inclusive a capital , devemos ter que assistir realmente em torno de 500 mil pessoas", disse a jornalistas o ministro Waldez Goes (Integração Nacional).
Ele explicou que há 55 municípios já com emergência decreta e mais três no processo. O governo ainda faz levantamento de quantas comunidades indígenas foram afetadas e qual a melhor forma de atendê-las.
"A questão mais emergencial é água, alimento e combustível. Então, os municípios estão encaminhando ao ministério de Integração Nacional os planos de trabalho e não faltarão recursos para atender a população", afirmou Alckmin.
O principal anúncio realizado nesta terça foi o de obras de dragagens, que servirão no médio e longo prazo para a região. Serão assinadas pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa filho, ordens de serviço para iniciar dragagem no rio Solimões, entre as cidades de Benjamin Constant e Tabatinga, por 8 km. O valor desta obra é de R$ 38 milhões, e já começa a partir de amanhã.
A outra deve começar de 15 a 20 dias, na foz do rio Madeira com o rio Amazonas, e tem 12 km de extensão, custando R$ 100 milhões.