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Estado de Minas VIOLÊNCIA

Freixo sobre morte do irmão de Sâmia Bomfim: 'Noite de horror'

Marcelo Freixo, que concorreu ao cargo de prefeitura do RJ, se manifestou sobre a execução do irmão da deputada federal Sâmia Bomfim


05/10/2023 10:48 - atualizado 05/10/2023 11:13
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Marcelo Freixo
Freixo concorreu à Prefeitura do Rio de Janeiro em 2016 (foto: Plinio Xavier/Câmara dos Deputados)
O ex-deputado federal Marcelo Freixo (PT) se manifestou nas redes sociais sobre a execução dos três médicos em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5/10). Um deles, o especialista em reconstrução óssea Diego Ralf Bomfim, é irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP) e cunhado do deputado federal Glauber Braga (Psol-RJ).
 

“O Rio de Janeiro viveu mais uma noite de horror provocado pela violência. Os médicos Marcos Corsato, Diego Bomfim e Perseu Almeida foram barbaramente assassinados num quiosque na Barra da Tijuca. Minha solidariedade à amiga Sâmia Bomfim, irmã de Diego, e aos familiares e amigos das vítimas. Os responsáveis por esse crime brutal têm que ser identificados e punidos”, disse o político em sua conta no X, antigo Twitter.

Em resposta a publicação, internautas reforçaram a necessidade de uma investigação sobre o caso e prestaram solidariedade à deputada Sâmia Bomfim. “@MarceloFreixo peça para esta investigação não ficar aqui no Rio. Não podemos ter mais um caso sem resolução”, comentou uma mulher. “Que não seja investigado pela polícia do RJ”, disse outra.

“Crime que precisa ser investigado e não esquecido como aconteceu no caso Marielle cujos criminosos foram identificados, mas os mandantes não. Tudo indica ser crime encomendado que se investigue a sério”, comentou um homem.

Ameaças de morte

Freixo concorreu à Prefeitura do Rio de Janeiro, em 2016. Ele foi derrotado por Marcelo Crivela (então no PRB). O ex-deputado já relatou que recebeu ameaças de morte diversas vezes. Em 2011, quando era deputado estadual, ele teve que deixar o Brasil por conta das ameaças de milicianos. Em 2008, ele presidiu a CPI das Milícias, o que teria sido “gatilho” para ficar no alvo dos criminosos.
 
 
Em 2018, após a morte da vereadora Marielle Franco, Freixo voltou a ser ameaçado. Na época, ele disse que seria alvo enquanto o assassinato da amiga não fosse esclarecido. Em um pronunciamento na época, Freixo disse que tinha recebido a informação de que seria morto em um evento no fim de semana, em dezembro daquele ano. 

No ano passado, durante a campanha eleitoral, apoiadores do então candidato ao governo do estado relataram terem sido agredidos e ameaçados por opositores. Na confusão, houve bandeiras rasgadas, hostilidade e brigas.

Entenda o caso

Três médicos ortopedistas foram mortos a tiros em um quiosque da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira (5/10). Entre as vítimas, o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol-SP), o especialista em reconstrução óssea pelo Instituto de Ortopedia e Traumatologia, Diego Ralf Bomfim.

Um quarto médico também foi atingido com três tiros, mas sobreviveu e está internado. Ao todo, foram disparados ao menos 20 tiros contra os médicos. A Polícia Civil do estado suspeita da possibilidade de execução, pois nenhum pertence deles foi levado e os criminosos só chegaram disparando tiros no local em que os ortopedistas estavam.

O ministro da Justiça Flávio Dino determinou que a Polícia Federal (PF) investigue o caso, enquanto o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse, em entrevista ao G1, que “não tem dúvidas de que o caso se trata de execução". O presidente Lula (PT) também usou as redes sociais para prestar solidariedade à família e reforçar as investigações.


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