Jornal Estado de Minas

FAIXA DE GAZA

Lula conversa com presidente dos Emirados Árabes sobre conflito em Israel

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conversou com o presidente dos Emirados Árabes Unidos, Mohammed Bin Zayed Al Nahyan, nesta quarta-feira (11/10), para tratar sobre a guerra entre Israel e Palestina. Segundo nota do Palácio do Planalto, o petista afirmou que é necessário encontrar uma solução amigável para o conflito e evitar mais mortes, principalmente de mulheres e crianças.





Na conversa por telefone, Zayed também teria destacado a importância da atuação de lideranças globais para conter a crise na região. "Os dois líderes reconheceram a importância da ajuda humanitária de ambos os países, e a necessidade de se concentrar em aliviar o sofrimento das comunidades afetadas pelos bombardeios recentes”, diz a nota do Planalto.


Os dois chefes de estado também citaram um esforço para “evitar uma escalada” do conflito e concordaram em trabalhar em conjunto para promover a paz e a estabilidade na região. Eles ainda teriam tratado de outros assuntos, como a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP28), que ocorre em Dubai, em novembro.

Lula também já conversou com outras autoridades internacionais sobre o conflito, incluindo o chileno Gabriel Boric, que teria solicitado ajuda do governo braileiro para o resgate de seus compatriotas em solo Israelense.




Carta

Ainda nesta quarta-feira, Lula compartilhou uma carta para o secretário-geral da ONU, António Guterres, na qual defendeu uma “intervenção humanitária” no conflito e citou a necessidade de um esforço conjunto da comunidade internacional para que as crianças feitas de reféns pelo Hamas sejam libertadas.

“Crianças jamais poderiam ser feitas de reféns, não importa em que lugar do mundo. É preciso que o Hamas liberte as crianças israelenses que foram sequestradas de suas famílias. É preciso que Israel cesse o bombardeio para que as crianças palestinas e suas mães deixem a Faixa de Gaza através da fronteira com o Egito. É preciso que haja um mínimo de humanidade na insanidade da guerra”, escreveu.