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Estado de Minas ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS

Nikolas Ferreira sobre relatório final da CPMI: 'Água de salsicha'

Nikolas e outros aliados bolsonaristas reclamam de uma suposta parcialidade da relatora Eliziane Gama (PSD-MA)


18/10/2023 15:04 - atualizado 18/10/2023 15:04
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Nikolas Ferreira
CPMI realiza última sessão nesta quarta-feira (18/10) (foto: Agência Senado/Reprodução)
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) voltou a criticar a relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos antidemocráticos do 8 de Janeiro, senadora Eliziane Gama (PSD-MA), nesta quarta-feira (18/10) quando o colegiado deve votar o parecer final. 

O parlamentar bolsonarista afirma que o relatório é parcial e reclama da ausência do nome de aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Digo, com tranquilidade, [Eliziane Gama] é um fantoche a serviço do Lula. Esse relatório não passa de água de salsicha, não serve para porcaria nenhuma", afirmou.

O presidente da comissão, deputado Arthur Maia (União-BA), pediu para que Nikolas baixasse o tom contra a senadora, mas o deputado continuou as críticas. "A relatora escreveu um relatório parcial, mentiroso e é fantoche da esquerda. Se não aguenta, a porta está ali. Vira à direita, segue à esquerda e vai embora", disse.

Eliziane apresentou o relatório na terça-feira (17/10) pedindo o indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, os generais Augusto Heleno e Braga Netto, o tenente-coronel Mauro Cid, a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) e outros aliados do núcleo bolsonarista.

Bolsonaro em si foi acusado de quatro crimes: associação criminosa; tentativa de abolição violenta do estado democrático de direito; golpe de Estado; e emprego de medidas para impedir o livre exercício de direitos políticos. Somados, os crimes podem chegar a 29 anos de prisão.

“Nosso objetivo nesta CPMI foi entender como isso aconteceu, como alguns milhares de insurgentes se radicalizaram, se organizaram e puderam romper, sem muita dificuldade, o sistema de segurança que deveria proteger a praça dos Três Poderes. As investigações aqui realizadas, os depoimentos colhidos e os documentos recebidos permitiram que chegássemos a um nome em evidência e a várias conclusões. O nome é Jair Messias Bolsonaro", disse Eliziane na sessão de ontem.


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