Três servidores ligados à Empresa de Informática e Informação de Belo Horizonte (Prodabel) foram desligados dos cargos de diretoria e coordenação após a confusão na eleição do Conselho Tutelar em Belo Horizonte no início do mês.
A Prodabel é responsável pelo sistema desenvolvido pela prefeitura para a eleição do conselho tutelar. Depois do pedido de exoneração do subsecretário dos Direitos de Cidadania, Thiago Alves da Silva, havia uma pressão sobre o órgão para que os responsáveis fossem também desligados.
Foram deligados da gerencias, a gerente de relacionamento Fernanda de Souza Fortuna, a gerente de sustentação de sistemas de políticas públicas Daniela Caldeira e o coordenador da gerência de sustentação Renato Cesar Carvalho da Silva.
Realizada no início do mês, a eleição dos conselheiros tutelares na capital foi marcada por longas filas e quedas de sistema de votação do sistema desenvolvido pela Prodabel.
No dia da eleição, as queixas mais frequentes em relação ao sistema desenvolvido pela prefeitura foram de que o programa não estava registrando os votos corretamente. Isso levou os mesários a reiniciarem o sistema repetidamente, resultando em atrasos e gerando incerteza sobre se o voto seria de fato contabilizado ao final do processo.
A votação teve que ser estendida e cédulas de papel precisaram ser utilizadas. Segundo a PBH, aproximadamente 53 mil eleitores se cadastraram para votar, no entanto, apenas 49 mil votos foram efetivamente registrados.
Na semana passada, a Prefeitura de Belo Horizonte afirmou que a eleição para o Conselho Tutelar, remarcada para o dia 3 de dezembro, será realizada por meio de cédulas de papel.
Em nota enviada a reportagem, a Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que "os funcionários citados são efetivos e as alterações nas funções representam um rearranjo administrativo, com o objetivo de aprimorar a qualidade técnica dos serviços prestados pela empresa."
Em nota enviada a reportagem, a Prefeitura de Belo Horizonte esclarece que "os funcionários citados são efetivos e as alterações nas funções representam um rearranjo administrativo, com o objetivo de aprimorar a qualidade técnica dos serviços prestados pela empresa."