O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou por telefone na manhã desta sexta-feira (20/10) com o presidente francês, Emmanuel Macron, sobre a guerra entre Israel e o grupo fundamentalista islâmico Hamas em território palestino. Os dois líderes concordaram sobre a necessidade de proteger os civis e reduzir o impacto do conflito, especialmente sobre crianças.
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A resolução recebeu apoio de 12 dos 15 votos do conselho, e duas abstenções, da Rússia e do Reino Unido, mas acabou vetada pelo voto contrário dos Estados Unidos. Apesar do resultado, os dois líderes concordaram em manter os esforços que estavam contidos na resolução sobre a necessidade de criação de um corredor humanitário para a saída de estrangeiros de Gaza e para a passagem de água potável, alimentos e remédios.
No comunicado oficial da conversa, divulgado pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), “os dois presidentes ressaltaram a necessidade de se conferir maior representatividade e força para as Nações Unidas, e que Brasil e França continuarão em contato em busca de uma solução pela paz e questões humanitárias na região do Oriente Médio”.
Venezuela
Além do Oriente Médio, Lula e Macron indicaram ver com bons olhos o acordo entre o governo venezuelano e a oposição daquele país, assinado no início da semana, que busca garantir um processo eleitoral transparente para o processo de sucessão do governo de Nicolás Maduro. Lula, Macron e os presidentes Alberto Fernández (Argentina) e Gustavo Petro (Colômbia), além de representantes do governo e oposição venezuelana, foram interlocutores para esse acordo em julho, quando se reuniram em Bruxelas para tratar do tema.
Macron voltou a falar do interesse da França, em função do seu estado ultramarino à Guiana Francesa, em participar como membro da Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA). Única entidade multilateral com sede no Brasil, a organização reúne os 8 países com território na região do bioma amazônico.
O francês também confirmou que fará sua primeira visita oficial ao Brasil no primeiro semestre de 2024.