Em setembro, o presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Gabriel Azevedo (sem partido), pediu à empresa que aluga carros oficiais para o legislativo municipal informações sobre os trajetos de alguns parlamentares.
Os dados foram solicitados pelo advogado Mariel Marra, por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI), que alegou que o pedido foi feitos devido a suspeita de peculato e de improbidade administrativa, apesar de não ter sido apresentado nenhum documento que embasasse a suspeição.
Na Justiça, a defesa da parlamentar alegou abuso de autoridade do vereador Gabriel por não ter dado publicidade ao procedimento administrativo de recebimento e tramitação do pedido e pediu que, devido a uma série de ameaças de morte e de violência, fosse suspensa a divulgação dos dados.
A decisão da Justiça foi que a "divulgação não configura violação a direito" e que o "rastreamento da frota de veículos oficiais, guardam correlação com o interesse público".
Ao todo foram requeridos por Marra informações sobre os trajetos de 18 vereadores e ex-vereadores da capital mineira. Além de Duda, Marilda Portela (Cidadania), Iza Lourença (PSOL), Álvaro Damião (União Brasil), Reinaldo Gomes (MDB), Flávia Borja (PP), Helinho da Farmácia (PSD), Professora Marli (PP), Wesley Moreira (PP), Wilsinho da Tabu (PP), Rubão (PP), Nikolas Ferreira (PL), Nely Aquino (Podemos), Bim da Ambulância (Avante), Macaé Evaristo (PT), Bella Gonçalves (PSOL), Léo Burguês (União Brasil) e Rogério Alckmin (PP).