"Eu só volto para o Brasil quando o Alexandre de Morais e pelo menos mais uns cinco ministros estiverem na cadeia por romperem a constituição e traírem a pátria, tratando o brasileiro como escravos sem direitos, lixos da humanidade", escreveu Monark em sua nova página no Twitter nessa sexta-feira (20/10).
Em entrevista exclusiva à Gazeta do Povo, o influenciador digital declarou que a decisão de mudar de país ocorreu por ter se tornado um "perseguido político".
Histórico
Moraes determinou a suspensão dos perfis de Monark devido a conteúdos que instigaram os atos golpistas de 8 de janeiro, além de seguir espalhando fake news e desinformação sobre as eleições. O ministro também determinou uma multa de R$ 300 mil contra o digital influencer.
Em 2022, Monark defendeu a criação de um partido nazista no Brasil que fosse reconhecido por lei durante entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri (DEM) e Tabata Amaral (PSB) no Flow Podcast. O trecho com apologia ao nazismo logo foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter, com enorme repercussão negativa. Posteriormente, Monark publicou um vídeo pedindo desculpas e disse estar bêbado no momento do podcast. Patrocinadores do programa cancelaram contratos com a Estúdios Flow, que anunciou o desligamento de Monark.