O vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões (Novo), afirmou que, caso o Regime de Recuperação Fiscal seja aprovado na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), isso não vai afetar os concursos já agendados, mas apontou que a realização de novos vai depender dos recursos do estado.
"Fazer concurso sem ter o dinheiro significa parar de pagar o funcionário que já está contratado. Não adianta a gente falar em recompor os quadros da administração, se você não vai ter dinheiro para fazer o pagamento", comentou em evento da Fiemg realizado nesta segunda-feira (23/10), no Minascentro, em Belo Horizonte.
Simões também afirmou que algumas categorias, como educadores e profissionais de segurança, devem ser repostos. Exames para policiais militares e agentes penitenciários estão garantidos.
"Na questão de reposição de pessoal, a gente vai contar com tecnologia ao longo do tempo para diminuir a demanda em alguns setores, mas, em outros, isso jamais vai acontecer, como é o caso da educação. Não vamos ter diminuição de demanda por professores, como é o caso da segurança, que já trabalha em limites muito apertados", comentou.
Novos concursos e a recomposição salarial estão atrelados a um desempenho melhor do que o que foi traçado junto à Secretaria da Fazenda, que, segundo Simões, é um "cenário conservador".
"Nossa expectativa é de que a gente vá além do quadro conservador. Com isso, a gente pode oferecer mais recomposições inflacionárias ao longo do tempo e repor nosso pessoal", comentou o vice-governador.